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Polícias sentem-se "extremamente injustiçados" com proposta do Governo
02/05/2024 23:41

O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia disse hoje que os polícias se sentem "extremamente injustiçados" com a proposta apresentada pelo Governo, considerando que nem "chega sequer a ter dignidade para ser uma proposta". "Já há muito tempo que não me sentia tão atónito. Sentimo-nos extremamente injustiçados com este pontapé de saída. É uma proposta que não chega sequer a ter dignidade para ser uma proposta", disse aos jornalistas Bruno Pereira, no final de uma reunião com a ministra da Administração Interna.

Na reunião com os seis sindicatos da PSP, Margarida Blasco propôs um suplemento de missão para os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, que vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

Com este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do diretor-nacional da PSP, há polícias que ficam com um vencimento inferior ao que auferem atualmente, segundo os sindicatos.

Segundo a proposta apresentada pelo Governo aos sindicatos da PSP, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do diretor nacional da PSP, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os chefes é de 9% e para os agentes de 7%.

O atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança que os elementos da PSP e GNR recebem tem uma componente variável que corresponde a 20% do salário base e uma componente fixa de 100 euros.

"Esperamos que agora com a nossa contraproposta exista senso para discutir isto e levar a um porto que seja aceitável e razoável", precisou Bruno Pereira, que é também porta-voz da estrutura que congrega os sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR.

Segundo Bruno Pereira, a plataforma vai apresentar à ministra uma contraproposta na próxima reunião, que se realiza a 15 de maio.

OS polícias exigem um suplemento de missão idêntico ao que o anterior Governo socialista atribuiu à Polícia Judiciária, que alguns casos foi de um aumento de 700 euros.

Bruno Pereira afirmou que para já os sindicatos "não pensam em protesto", uma vez que esperam que "a partir do dia 15 haja uma verdadeiramente discussão justa e digna".

Nesse sentido, apelou aos elementos das forças de segurança para que, até dia 15, tenham "alguma serenidade para que se possa dar algum tempo para que a ministra restabelecer um plano de dignidade na discussão", mas alertou para a possibilidade dos "movimentos inorgânicos sem rostos poderem cavalgar sobre este tipo de proposta".

O presidente do sindicato que representa a maioria dos comandantes e diretores da PSP disse ainda que a proposta "fica muito aquém daquilo que é o mínimo".

"A ministra lançou muito por baixo os dados. Uma proposta de valorização de 75 euros e que nem sequer seriam aproveitados por todos os profissionais, isto é pior do que o anterior Governo quando atribuiu o subsídio de risco", afirmou.

Além dos sindicatos da PSP, Margarida Blasco também apresentou a proposta a cinco associações socioprofissionais da Guarda Nacional Republicana.

No final do encontro, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, classificou esta primeira proposta do Governo de "muito má", indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

César Nogueira sustentou que ficou "abananado" quando a ministra apresentou a proposta, frisando que será "muito difícil segurar a indignação dos profissionais".

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