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Os herdeiros de abril, as grandes fortunas e a queda súbita nas novas pensões
23/04/2024 07:01

Bom dia,

A poucos dias da passagem do 50.º aniversário do 25 de Abril, o Negócios quis conhecer histórias de empresas fundadas nessa altura da vida do país e que tenham resistido até hoje.

Fomos ao terreno em três reportagens: uma num restaurante em Lisboa - "A Gina", no Parque Mayer -, outra numa empresa de construção no Seixal – a Gorteca – e uma última na Lustrarte, uma empresa na indústria da iluminação na Marinha Grande. Cada uma delas, à sua maneira, passou por dificuldades mas soube sempre superar os desafios. São a encarnação do espírito de resistência e engenho dos herdeiros de Abril.

A nossa história de manchete desta terça-feira dá conta que as gestoras de ativos estão a disputar grandes fortunas em Portugal. A banca especializada neste segmento está a mexer, com fusões e aquisições que mudam marcas e clientes abastados que se mudam para o país, atraindo consigo novos "players". Os suíços ainda dominam, mas têm cada vez mais concorrência.

A Galp planeia investir 270 milhões de euros no projeto de extração de petróleo na Namíbia nos próximos dois anos. A petrolífera viveu ontem o seu segundo melhor dia em bolsa de sempre. Após a confirmação que a descoberta de petróleo na Namíbia tem potencial comercial e que a empresa estará à procura de vender metade da sua participação de 80% no projeto, os títulos da companhia valorizaram 20,64%.

O fim das regras da Caixa Geral de Aposentações (CGA) vai levar a uma queda a pique da taxa de substituição das novas pensões. A edição mais recente do "Ageing Report", um documento publicado pela Comissão Europeia, mostra que a partir de 2048, o rácio que mede a proporção entre a nova pensão média e o vencimento médio na idade da reforma vai descer dos atuais 75% para 38,5% em 2049 (ainda vai crescer para 80% no final desta década antes de descer). O documento explica que os últimos pensionistas da CGA se vão reformar no final da década de 40, exatamente aquela a partir da qual se verifica a descida.

Porque hoje é terça-feira, encontra nas nossas páginas o Radar África. Nesta edição desvendamos que o Millennium Atlântico está a abrir a porta a novos acionistas. O banco angolano, onde o Millennium BCP tem uma posição de 22,53%, está a equacionar um redesenho acionista. Para já, existe um grande instituição financeira africana interessada em comprar uma participação relevante.

Boas leituras!