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FMI vê economia mundial a crescer 3,2% este ano devido a maior dinamismo dos EUA
16/04/2024 14:00

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está ligeiramente mais otimista em relação ao crescimento mundial este ano, face às projeções de janeiro. A atualização das Perspetivas Económicas Mundiais, divulgada esta terça-feira, aponta para um crescimento económico mundial de 3,2%, igual ao de 2023, devido sobretudo a um maior dinamismo económico dos Estados Unidos.

A nova projeção do FMI para o crescimento mundial este ano é superior em uma décima à que tinha sido avançada em janeiro e, a concretizar-se, significa que, em termos homólogos, a economia global deverá crescer ao mesmo ritmo do registado em 2023. Ou seja, o ritmo de crescimento deverá manter-se estável.

A atualização da projeção referente a 2024 reflete uma revisão em alta do crescimento dos Estados Unidos, com o FMI a antecipar que a maior economia mundial cresça de 2,5% em 2023 para 2,7% em 2024. Esse maior otimismo deve-se aos "efeitos estatísticos resultantes de um crescimento mais forte do que o esperado no quarto trimestre de 2023". O FMI prevê, por isso, que "parte desse forte dinamismo persista em 2024".

Enquanto isso, a Zona Euro deverá recuperar do "fraco crescimento" de 2023, com o FMI a esperar um aumento do produto interno bruto (PIB) dos países da moeda única de 0,4% para 0,8% este ano. O FMI explica essa recuperação com "um consumo das famílias mais forte, diminuição dos efeitos do choque nos preços da energia e o crescimento do rendimento real com o recuo da inflação".

Mas, em comparação com as previsões de janeiro, o FMI vê agora a Zona Euro a crescer menos uma décima. O ritmo de recuperação da Alemanha é "revisto em baixa em 0,3 pontos percentuais, tanto para 2024 como para 2025". Esse menor otimismo em relação à maior economia europeia é, no entanto, contrabalançado por "melhorias em várias economias mais pequenas, incluindo a Bélgica e Portugal".

Este ano e no próximo, o FMI reitera que o crescimento mundial será afetado por um "endurecimento das políticas orçamentais destinadas a conter os elevados níveis de dívida pública, com impostos mais elevados e despesas públicas mais baixas", numa altura em que a inflação está já a convergir para a meta de estabilidade e os bancos centrais se preparam para flexibilizar a política monetária. 

Nos Estados Unidos, o FMI estima que a economia abrande dos estimados 2,7% em 2024 para 1,9% em 2025. Enquanto isso, a Zona Euro deverá continuar a recuperar, prevendo-se um aumento do PIB para 1,5% no próximo ano, explicado pela retoma das principais economias europeias – Alemanha (com um crescimento homólogo previsto de 1,3%), França (1,4%) e Espanha (2,1%).

Considerando os Estados Unidos, Zona Euro e as restantes economias avançadas, o FMI prevê que o crescimento económico aumente de 1,6% em 2023 para 1,7% em 2024 e 1,8% em 2025. Enquanto isso, espera-se que as economias emergentes e em desenvolvimento registem "um crescimento estável até 2024 e 2025", de 4,2%, "com diferenças regionais".

Crescimento global mantém-se abaixo da média histórica


A entidade liderada por Kristalina Georgieva reviu também em alta a expectativa de crescimento mundial para 2025, esperando agora que o ritmo de crescimento se mantenha em 3,2% no próximo ano. Ou seja, depois de crescer 3,2% em 2023, é esperado que a economia mundial cresça a esse mesmo ritmo até 2025. Essa nova projeção é superior em 0,3 pontos percentuais à divulgada em janeiro.

Com isso, o FMI espera que o crescimento global fique "abaixo da média anual histórica (2000-2019) de 3,8%". "O ritmo de expansão permaneça baixo face aos padrões históricos, em resultado de vários fatores nos quais se incluem as consequências a longo prazo da pandemia da covid-19, a invasão da Ucrânia pela Rússia, o fraco crescimento da produtividade e o aumento da fragmentação geoeconómica", explica.

As novas projeções económicas surgem depois de a presidente do FMI, Kristalina Georgieva, ter alertado, na abertura das reuniões de Primavera do FMI e Banco Mundial, para que, "sem uma correção de rumo", a economia mundial dirigir-se para uns "tépidos anos 20", marcados por crescimentos fracos.

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